Barragem do Alto Lindoso | Visita de estudo

A 13 de abril, o Agrupamento de Escolas do concelho de Caminha (Agrupamento de Escolas Sidónio Pais), pelo grupo disciplinar de Física e Química, mobilizou todos os alunos do nono ano de escolaridade para a participação numa visita de estudo realizada à barragem do Alto Lindoso. 

Versando o tema da energia, esta visita promoveu a consolidação de saberes ministrados neste estabelecimento de ensino, a par do contacto com a realidade produtiva de energia elétrica, num testemunho presencial vivido nesta infraestrutura. 

O Alto Minho, particularmente relevante na produção hidroelétrica, possibilita desta forma a adequação local do currículo, assumindo-se assim como um facilitador das aprendizagens, pela disponibilidade de recursos educativos de grande importância na identidade inerente à formação integral dos alunos. 

A barragem do Alto Lindoso, datada do início da década de noventa do século passado, embora com construção iniciada na década anterior, não foi ainda ultrapassada em capacidade produtiva de hidroeletricidade, o que denota, desde logo, a importância desta unidade em Portugal. Apesar do país ainda não ser autossuficiente em termos energéticos, a corrente gerada nesta central hidroelétrica está ligada à linha europeia, o que possibilita o fluxo energético e comercial com outros países. 
A obra monumental, hidráulica e elétrica, não deixa ninguém indiferente, desde logo pela barragem de 110 m de altura, que gera a extensa albufeira, combinada ainda com a central subterrânea, a cerca de 340 m de profundidade, acedida através de um túnel, com quase 1800 m, e de um poço com 350 m de altura, que integra um dos elevadores mais rápidos da Europa. É na central que estão instalados os dois grupos geradores, com a potência individual de 317 MW.

A EBS Sidónio Pais, quer pelos seus diferentes grupos disciplinares, quer pela ação diretiva, ciente da valorização do ensino que ministra, demonstra uma vez mais a particular atenção ao meio e às suas potencialidades, promovendo o enraizamento e o conhecimento do valor dos recursos naturais próprios da região.






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