Origami

A diversidade pedagógica testada na abordagem a diferentes temáticas curriculares teve, no final do primeiro período, à disciplina de matemática, uma ação especial.

Promovendo a aprendizagem pela manipulação do papel, através das sucessivas dobragens, os alunos das turma A, B e C dos nonos anos do terceiro ciclo do ensino básico da escola sede do Agrupamento de Escolas, em Caminha, sob a orientação da docente Margarida Ferraz, criaram cubos, partindo de jornais e revistas, recorrendo ao Origami.
O Origami é uma técnica ancestral, identificada com o Japão, maravilhando a ciência pela mestria e organização espacial, sendo difundida pelo mundo, simultaneamente como atividade educativa e recreativa.
São inúmeras as referências na literatura que reconhecem o papel do Origami como ferramenta didático–pedagógica, assumindo-se exemplar não só pela metodologia que o próprio encerra e que permite alcançar um produto final facilmente identificado pelos alunos, mas também pela capacidade de motivar e elevar os níveis atencionais, focando o interesse das crianças e jovens e acoplando-o aos objetivos e aprendizagens essenciais curriculares.
A utilização de termos próprios associados às dobragens, com “bissetriz”, “vértice”, “mediatriz”, “diagonal”, “refexão”, “simetria”, entre outros, leva os alunos à apropriação de vocabulário essencial à matemática, justificando, por si, o uso do Origami nesta disciplina; mas acresce ainda a interpretação das igualdades, dada pelas respetivas expressões matemáticas, resultantes das divisões e dobragens sucessivas.
A atividade promovida com todos os alunos das turmas A, B e C do nono ano de escolaridade da escola sede do Agrupamento, será repetida ao longo do ano letivo, no enquadramento da disciplina de matemática, dando corpo à ação pedagógica que legitima a exploração de metodologias e técnicas facilitadoras da aprendizagem.


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