A concretização desta viagem representou o desenvolvimento de um projeto, à dimensão destes alunos, uma vez que permitiu trabalhar diferentes perspetivas do problema. Começando pela razão inicial que se prende com a curiosidade de conhecer um peixe tão comum na gastronomia portuguesa mas que apenas é conhecido dos alunos na sua apresentação seca e escalada, passando pela localização do museu que oferece a possibilidade de observar este peixe vivo, embora em aquário, chegando aos custos associados à viagem e aos contactos com o fornecedor de transporte, tudo foi da responsabilidade partilhada dos alunos. Desta forma, esta visita de estudo teve um grau de satisfação diferenciada, suportada por verbas angariadas pelos alunos, mesmo que beneficiando da cedência de um autocarro da Câmara Municipal. Os valores conseguidos permitiram ainda integrar um passeio de moliceiro nos canais de Aveiro, completando um dia dedicado ao mar que foi partilhado pelo antigo pescador da pesca de bacalhau, Celestino Ribeiro, que os acompanhou.
A visita ao museu confirmou a dureza da vida na pesca à linha, na navegação até à Terra Nova e no regresso, no frio do ar e no gelo da água.
Com esta visita é mais uma etapa de aprendizagem que se completa e que afirma o projeto “Nosso Mar”, enquanto agente capaz de despertar a curiosidade nos alunos.
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