Alentejo

Com o início do mês de junho, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Operações Turísticas realizou uma viagem de estudo ao Alentejo.

Região contrastante com ao Alto Minho em diversos aspetos naturais e que se refletem na sua ocupação ao longo dos tempos, esta foi a oportunidade de, durante dois dias, os alunos testemunharem a oferta turística local, aliada às suas caraterísticas geomorfológicas, à sua disponibilidade ao nível da fauna e flora, aos seus registos patrimoniais, às suas referências sociaiProgramar
s, gastronómicas e outras.
Sob o acompanhamento pedagógico das docentes Isabel Alves e Emília Roda, esta deslocação integrou a visita a Évora, Reguengos de Monsaraz, Monsaraz, Aldeia da Luz e Vila Viçosa.
Com início em Évora, nesta cidade não se esqueceram os locais mais visitados e aqueles de revelam a sua importância ancestral, desde logo com o Museu de Évora, a Igreja de S. Francisco, a Capela dos Ossos e o centro histórico da cidade, com as evidências de ocupação romana e a famosa Praça do Giraldo.
Já em Monsaraz, o grupo em visita fez uma viagem de barco, usando o privilégio do rio para observar as aldeias ribeirinhas na borda do embalse do Alqueva e aí perceber a história e os impactes da construção da barragem, os seus efeitos e as disponibilidades que gera, tanto em termos energéticos, como de água. Completou a passagem dos estudantes do concelho de Caminha por Monsaraz, a visita à vila Medieval, vencedora do prémio “Aldeias Monumento”, em 2017, não se esquecendo ainda o circuito turístico de Reguengos de Monsaraz.
Já com nova alvorada, os alunos visitaram a famosa Aldeia da Luz, cuja origem remonta ao período Paleolítico e Neolítico, e que foi notícia e foco de tensão aquando da construção da Barragem do Alqueva, considerando-se o impacto social mais significativo desta obra, ficando submersa pela albufeira, merecendo, por isso, a construção de uma réplica, agora com dezassete anos de existência, nos mesmos moldes que a anterior, mantendo não só a traça da aldeia como os seus bens patrimoniais, destacando-se a fabulosa coleção etnográfica patente no museu que aí foi edificado e que perpetua a memória da antiga aldeia e das suas gentes. 
Já em Vila Viçosa, o Paço Ducal, edificado em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, e o itinerário no centro histórico foram o mote de conhecimento destes estudantes que olham o turismo como uma oportunidade profissional futura. Assumida como “Princesa do Alentejo”, Vila Viçosa é na verdade um museu livre, tal é o elevado valor patrimonial que a constitui e que está disponível para visita em passeio.
Com esta iniciativa se consagra o valor da aprendizagem pelo contacto com a realidade estudada, estimulando perceções de contexto que consolidam saberes.





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