Região contrastante com ao Alto Minho em diversos aspetos naturais e que se refletem na sua ocupação ao longo dos tempos, esta foi a oportunidade de, durante dois dias, os alunos testemunharem a oferta turística local, aliada às suas caraterísticas geomorfológicas, à sua disponibilidade ao nível da fauna e flora, aos seus registos patrimoniais, às suas referências sociaiProgramar
s, gastronómicas e outras.
Sob o acompanhamento pedagógico das docentes Isabel Alves e Emília Roda, esta deslocação integrou a visita a Évora, Reguengos de Monsaraz, Monsaraz, Aldeia da Luz e Vila Viçosa.
Com início em Évora, nesta cidade não se esqueceram os locais mais visitados e aqueles de revelam a sua importância ancestral, desde logo com o Museu de Évora, a Igreja de S. Francisco, a Capela dos Ossos e o centro histórico da cidade, com as evidências de ocupação romana e a famosa Praça do Giraldo.
Já em Monsaraz, o grupo em visita fez uma viagem de barco, usando o privilégio do rio para observar as aldeias ribeirinhas na borda do embalse do Alqueva e aí perceber a história e os impactes da construção da barragem, os seus efeitos e as disponibilidades que gera, tanto em termos energéticos, como de água. Completou a passagem dos estudantes do concelho de Caminha por Monsaraz, a visita à vila Medieval, vencedora do prémio “Aldeias Monumento”, em 2017, não se esquecendo ainda o circuito turístico de Reguengos de Monsaraz.
Já com nova alvorada, os alunos visitaram a famosa Aldeia da Luz, cuja origem remonta ao período Paleolítico e Neolítico, e que foi notícia e foco de tensão aquando da construção da Barragem do Alqueva, considerando-se o impacto social mais significativo desta obra, ficando submersa pela albufeira, merecendo, por isso, a construção de uma réplica, agora com dezassete anos de existência, nos mesmos moldes que a anterior, mantendo não só a traça da aldeia como os seus bens patrimoniais, destacando-se a fabulosa coleção etnográfica patente no museu que aí foi edificado e que perpetua a memória da antiga aldeia e das suas gentes.
Já em Vila Viçosa, o Paço Ducal, edificado em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, e o itinerário no centro histórico foram o mote de conhecimento destes estudantes que olham o turismo como uma oportunidade profissional futura. Assumida como “Princesa do Alentejo”, Vila Viçosa é na verdade um museu livre, tal é o elevado valor patrimonial que a constitui e que está disponível para visita em passeio.
Com esta iniciativa se consagra o valor da aprendizagem pelo contacto com a realidade estudada, estimulando perceções de contexto que consolidam saberes.
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